Diante das circunstâncias causadas pela pandemia, muitas escolas, professores, alunos e pais foram afetados por um novo modelo de aula: a distância, online ou conectadas. A tecnologia nunca foi tão importante no meio educacional como agora.
Conforme dados da ONU, em março, 165 países haviam fechados suas escolas devido à pandemia, interrompendo as aulas presenciais de 1,5 bilhão de estudantes e alterando a rotina de 63 milhões de professores da educação básica. No Brasil, há escolas que se adaptaram de formas diversificadas nesse momento, com antecipação de férias, atividades enviadas para a casa do aluno, criação de grupos nas redes sociais, contratação de forma imediata de alguma plataforma de ensino e aprendizagem, assim como aquelas escolas que já possuíam um recursos de educação a distância e que pouca coisa mudou em sua rotina, a não ser o convívio diário e presencial com os colegas.
Percebe-se que, para os alunos da educação básica, essa adaptação ao mundo tecnológico tem sido fácil, pois são nativos digitais, mas para alguns pais e professores, não se pode dizer o mesmo. No que diz respeito aos professores, sabe-se das dificuldades de aceitação e inibição de muitos para expressarem suas aulas gravando um vídeo, por exemplo, ou reunir sua turma em uma sala de aula virtual. Tais cenas da vida real ocorreram durante a quarentena. O desafio bateu na porta e foi aceito.
A educação a distância tem um espaço significativo nas instituições de ensino superior, mas até então, na educação básica, essa modalidade estava engatinhando, principalmente quando se refere à própria legislação, que tem diretrizes restritas para oferta neste nível de ensino.
O mundo on-line não parou, muito pelo contrário, intensificou-se. Algumas empresas de plataformas de educação a distância registraram um aumento de 44% de adesão no mês de março. Houve muita aprendizagem por parte das escolas, professores, alunos e familiares. Acredita-se que a educação a distância na pós-quarentena é uma realidade e algo sem volta também da educação básica, não em sua totalidade, pois há fatores importantes no convívio presencial, mas nos remetendo cada vez mais ao ensino híbrido. O mundo não será mais o mesmo, a escola não será mais a mesma, nós não seremos mais os mesmos. Existe vida no on-line!